Em audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Margarida Blasco esclareceu que a operação no Martim Moniz, realizada a 19 de dezembro de 2024, teve autorização do Ministério Público, que esteve presente. A ação gerou controvérsia após a divulgação de imagens de imigrantes revistados. A ministra rejeitou que o Governo tenha ordenado a operação, afirmando que os polícias são responsabilizados por eventuais excessos. Blasco também destacou que a operação respondia a indícios de criminalidade na área.
A ministra lamentou a focalização na operação do Martim Moniz, questionando a instrumentalização política do tema, uma vez que outras mil ações ocorreram sem repercussão semelhante. Blasco defendeu que a ação se justificava pelo contexto de violência observado na zona e reiterou a importância de confiar nas instituições responsáveis pela supervisão das atividades policiais.