Proibições de Reuniões e Manifestações na Guiné-Bissau Levantam Preocupações

Desde 15 de janeiro de 2024, o Ministério do Interior da Guiné-Bissau impôs a proibição de 28 iniciativas de reunião e manifestação, segundo a Liga dos Direitos Humanos. Esta medida afetou partidos políticos e organizações civis, levando a detenção de mais de 100 pessoas, muitas das quais alegam ter sofrido tortura. A vice-presidente Claudina Viegas criticou a repressão e a ilegalidade destas ações.

Os ativistas denunciam que a proibição é seletiva e favorece grupos alinhados ao regime, violando princípios de igualdade e os Direitos Humanos. A Liga considera a decisão governamental antidemocrática e prepara um relatório para a análise da situação em março no exame periódico universal dos Direitos Humanos.