Debate no Parlamento sobre Nomeação do Secretário-Geral do Governo

No último debate quinzenal, o deputado Rui Tavares questionou o primeiro-ministro Luís Montenegro sobre a polémica mudança nas regras para a seleção do secretário-geral do Governo, insinuando que a alteração serviu para justificar um salário de 15 mil euros. Montenegro, por sua vez, defendeu que não desistiu de ninguém e que a nomeação do ex-administrador do Banco de Portugal, Hélder Rosalino, foi a sua escolha, apesar da desistência após críticas públicas. Tavares também questionou a falta de um concurso público para o cargo.

Rui Tavares criticou ainda a postura do Governo em relação a propostas do Chega e da Iniciativa Liberal, sugerindo uma conivência com agendas políticas que excluem certos grupos sociais. Montenegro respondeu que o Governo está comprometido com o seu programa e defendeu a necessidade de equilíbrio nas questões de segurança e imigração, ressaltando a importância da regulação e da proximidade entre as forças policiais e as comunidades.