O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, afirmou não ter planos para se candidatar à Presidência da República. Em entrevista à RTP 3, Centeno esclareceu que essa possibilidade não está no seu horizonte e é uma decisão pessoal. Embora em novembro tenha admitido que mudanças podem ocorrer, reafirmou o seu foco no desempenho do seu mandato atual, desejando um segundo mandato como os seus antecessores. Centeno assumiu que nunca trabalhou apenas para ‘passar com 10’.
Sobre a polémica da remuneração de Hélder Rosalino, ex-administrador do BdP, Centeno defendeu que a situação é clara do ponto de vista jurídico. Ele explicou que o Banco não pode pagar salários da administração pública, pois isso constituiria um financiamento monetário, o que é ilegal. Centeno destacou que todos os trabalhadores do Banco têm funções que justificam os seus vencimentos.