O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, anunciou que não se irá candidatar à Presidência da República, considerando que a decisão foi tomada de forma pessoal e amadurecida. Centeno, que assumiu o cargo em junho de 2020, reafirmou o foco no seu mandato atual e a intenção de buscar um segundo mandato. Ele admite que, embora antes não tivesse descartado a candidatura, agora sente que a sua decisão está mais clara.
Centeno também abordou a polémica sobre a remuneração de Hélder Rosalino, ex-administrador do Banco de Portugal. O governador esclareceu que o Banco não pode assumir despesas relacionadas a salários da administração pública, conforme a legislação. Reiterou que a situação é clara do ponto de vista jurídico e que todos os salários no Banco são justificados pelas funções desempenhadas.