A lei da nacionalidade permite que imigrantes com autorização de residência em Portugal se tornem cidadãos após cinco anos de regularização. Este processo, que abrange muitos que manifestaram interesse há anos, pode resultar num aumento significativo de novos nacionais, apesar dos atrasos nos processos de cidadania. Além disso, o reagrupamento familiar também contribuirá para o crescimento deste número.
Muitos novos cidadãos podem optar por deixar Portugal após a obtenção da nacionalidade, devido a restrições de imigração em outros países. Isso representa novos desafios consulares, dado que esses indivíduos serão considerados emigrantes. Especialistas afirmam que a integração não termina com a concessão do passaporte e é necessário desenvolver políticas públicas que atendam a essa realidade.
Um estudo recente revela que a opinião pública está dividida em relação à imigração. Apesar de muitos considerarem que os imigrantes impactam negativamente a criminalidade e os salários, uma maioria reconhece a sua importância para a economia. Especialistas pedem um acompanhamento mais frequente das opiniões sobre imigração para melhor entender as dinâmicas sociais atuais.
É crucial que as políticas de imigração e cidadania em Portugal sejam ajustadas para refletir as novas realidades sociais. A integração deve ser um processo contínuo, que vai além da simples atribuição de um passaporte, garantindo que todos os cidadãos, independentemente da sua origem, sejam reconhecidos e incluídos na sociedade.