Na Assembleia Municipal de Lisboa, o vereador Diogo Moura (CDS-PP) abordou a irregularidade do comércio de ‘souvenirs’, destacando a falta de fiscalização e o impacto das leis de licenciamento. O geógrafo Pedro Guimarães alertou para a predominância de lojas direcionadas ao turismo e a elevada rotatividade de estabelecimentos, resultado de rendas elevadas. A presidente da UACS, Carla Salsinha, criticou a falta de políticas de ordenamento e a descaracterização do comércio, enquanto Fabiana Pavel, do movimento Morar em Lisboa, defendeu a necessidade de uma abordagem mais equilibrada entre comércio e qualidade de vida dos moradores.
O debate revela a urgência de uma política comercial que respeite tanto os interesses dos empresários quanto as necessidades dos residentes. A gentrificação e a saturação do comércio voltado apenas para turistas afetam a identidade da cidade e a vida dos lisboetas. É fundamental que as autoridades municipais promovam um comércio diversificado que beneficie todos os cidadãos.