O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) convocou uma greve devido à falta de segurança no Estabelecimento Prisional do Linhó, evidenciada por agressões a guardas prisionais. A situação não foi resolvida após a última reunião com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). A paralisação segue-se a outra que ocorreu entre dezembro e janeiro, em que os reclusos ficaram 23 horas fechados. A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) está a preparar uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
Frederico Morais, presidente do SNCGP, anunciou uma nova reunião com a DGRSP para tentar desconvocar a greve e normalizar a situação na prisão. A continuidade da paralisação poderá ocorrer se as condições não melhorarem até 28 de fevereiro.