O antigo presidente sul-coreano, Yoon, compareceu hoje ao tribunal em Seul para discutir a prorrogação da sua detenção, após ser acusado de desestabilizar o país com a declaração da lei marcial. Sete outros detidos enfrentam acusações de agressão e obstrução, enquanto 22 foram acusados de entrada ilegal no tribunal. Yoon, que falou durante 40 minutos, espera restaurar a sua honra diante dos juízes.
Os analistas acreditam que a libertação de Yoon é improvável, e a decisão do tribunal deverá ser anunciada entre hoje e domingo. No exterior, cerca de 12.000 apoiantes manifestaram-se a favor do ex-presidente, que é visto como um símbolo da resistência conservadora na Coreia do Sul. Caso não seja prolongada a detenção, Yoon poderá ser libertado, mas as acusações contra ele continuam a levantar questões sobre a estabilidade política no país.