No distrito de Portalegre, a Assembleia Municipal de Marvão chumbou pelo terceiro ano o orçamento da câmara, que totalizava mais de 10 milhões de euros. O presidente Luís Vitorino optou por uma revisão orçamental. Em Viana do Alentejo, o orçamento da CDU também foi reprovado, enquanto na Câmara de Redondo houve um chumbo com 8 votos a favor da coligação governante. Em Beja, a proposta de 64,4 milhões foi rejeitada, levando o presidente Paulo Arsénio a indicar novas negociações para fevereiro.
As constantes reprovações de orçamentos nas autarquias alentejanas e em Setúbal revelam uma crise de entendimento entre os partidos, comprometendo a execução de projetos essenciais. A falta de consenso pode atrasar investimentos e a realização de obras que beneficiam as comunidades. A situação exige um diálogo mais construtivo entre as forças políticas para que as autarquias possam funcionar de forma eficaz.