Entre outubro e novembro de 2024, a Lusa seguiu a campanha de Donald Trump, que se posicionou como um político insurgente. Com um estilo viril e propostas polémicas, Trump angariou apoio visível, principalmente na Florida e Nova Iorque. O vendedor Bobby, por exemplo, notou o aumento da concorrência nas vendas de adereços MAGA, refletindo um entusiasmo crescente entre os seus apoiantes.
Os comícios de Trump foram marcados por momentos de força, como o evento no Madison Square Garden, onde até Hulk Hogan fez uma aparição. Trump prometeu defender as fronteiras e criticou a administração Biden. A sua campanha, como a de 2020, utilizou o slogan MAGA, mas com um enfoque diferente, apelando à virilidade e à força dos Estados Unidos.
Enquanto Trump se prepara para a sua tomada de posse, o fenômeno da ‘hipermasculinidade’ é discutido por académicos. Muitos eleitores, incluindo mulheres, preferem um homem à frente do país, refletindo um sentimento de insegurança. A cerimónia contará com a música de Carrie Underwood e, curiosamente, dos Village People, que têm uma ligação histórica à comunidade LGBTQ+.
A ascensão de Trump revela uma mudança na política americana, onde a virilidade é vista como um trunfo. Este fenómeno, que pode ser classificado como hipermasculinidade, reflete a reação a movimentos sociais recentes. É interessante notar que, apesar de uma mulher poder assumir a presidência, muitos eleitores ainda se sentem mais confortáveis com um homem no poder, o que levanta questões sobre a igualdade de género na política.