Mirjana Spoljaric, da Cruz Vermelha, destacou a ansiedade de famílias que aguardam o regresso dos seus entes queridos. A organização facilitou a transferência de reféns israelitas de Gaza para Israel, bem como de prisioneiros palestinianos para a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. A operação foi complicada por perigos nas áreas afetadas pela guerra.
Israel libertou 90 prisioneiros palestinianos da prisão de Ofer, conforme acordado com o Hamas. Este acordo inclui a liberação de 33 reféns israelitas e 1.900 palestinianos ao longo de seis semanas, visando aliviar as tensões entre as partes.
O exército israelita confirmou a libertação de três mulheres israelitas, que se reuniram com as mães antes de receberem tratamento hospitalar. No entanto, permanecem 91 reféns em Gaza, incluindo civis e soldados, com 34 já confirmados como mortos no conflito iniciado em outubro.
O acordo traz uma esperança de paz temporária, mas a persistência de reféns no Gaza e o elevado número de mortos evidenciam a fragilidade da situação. A libertação de prisioneiros e reféns é um passo importante, mas as causas subjacentes do conflito continuam sem solução.