O Papa Francisco decidiu extinguir a diocese de Fenyang, criada em 1946, e estabelecer a diocese de Lüliang, que abrange 21.000 km² e tem 3,3 milhões de habitantes, dos quais apenas 20.000 são católicos. A nova diocese contará com 51 sacerdotes e será liderada por D. António Ji Weizhong, cuja nomeação foi aprovada pela Santa Sé e pela China. Esta mudança resulta do acordo de 2018 que permite a eleição consensual de bispos entre as duas partes.
Apesar da falta de relações diplomáticas desde 1951, a aproximação entre o Vaticano e a China tem vindo a crescer sob o pontificado de Francisco. A tradução das audiências gerais para chinês e a primeira sobrevoo do Papa sobre a China em 2014 são sinais de um diálogo contínuo. É crucial que a Igreja continue a fortalecer laços com os católicos chineses, que permanecem divididos.