Na segunda sessão da Operação Babel, que investiga a viciação de normas de licenciamento urbanístico em Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, ex-vice-presidente, afirmou que Eduardo Vítor Rodrigues anunciou prematuramente o arquiteto Souto Moura para um projeto. Azevedo defendeu que se tratou de um equívoco e não de uma intenção deliberada de favorecimento. O Ministério Público investiga alegações de favorecimento a promotores imobiliários em troca de dinheiro e bens materiais, com os projetos em causa avaliados em 300 milhões de euros.
A situação revela a complexidade das relações entre o poder público e o setor imobiliário, onde decisões podem ser influenciadas por interesses pessoais. É crucial que a transparência e a ética prevaleçam nos processos de licenciamento para garantir a integridade da cidade e a confiança da população nas instituições.