O grupo rebelde M23 tomou o controlo de Bweremena, no Kivu Norte, e de Minova, no Kivu Sul, após intensos combates com as forças armadas congolesas. As autoridades locais ainda não comentaram as recentes perdas do exército. Em Minova, os milicianos do M23 realizaram uma série de represálias, resultando na morte de dez alegados membros de uma milícia apoiada pelo governo. Este grupo, composto maioritariamente por tutsis, relançou suas atividades no final de 2022, após um período de relativa calma.
O aumento da violência na região levanta preocupações sobre a estabilidade do leste da República Democrática do Congo. A falta de resposta das autoridades pode indicar uma crise de confiança nas forças armadas, que enfrentam dificuldades para controlar a situação. Além disso, a complexidade do conflito, com a interligação de vários grupos étnicos e milícias, requer uma abordagem diplomática mais robusta.