A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou a nomeação de Álvaro Almeida como novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), após a demissão de António Gandra d’Almeida. No entanto, a escolha gerou descontentamento generalizado, com partidos de várias orientações a questionarem a decisão. O vice-presidente do PS, João Paulo Correia, criticou a nomeação, considerando-a partidária e pedindo uma audição parlamentar urgente. Também o Livre e o PCP expressaram preocupações sobre o perfil do novo diretor e a continuidade de práticas controversas no SNS.
Os partidos da oposição, incluindo o BE e o PAN, exigem a demissão de Ana Paula Martins, acusando-a de incompetência e de favorecer uma rede clientelar no SNS. A situação revela um padrão preocupante na governança da saúde, onde a política parece prevalecer sobre a competência técnica. A nomeação de um ex-deputado do PSD levanta questões sobre a necessidade de uma liderança mais técnica e menos política no SNS, especialmente num momento crítico para o sistema de saúde.