Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento alarmante no número de incêndios florestais, com mais de 140 mil ocorrências, o maior registo em 17 anos. A Amazónia foi a mais afetada, com cerca de 17,9 milhões de hectares queimados, representando 58% do total. A coordenadora do MapBiomas Incêndios, Ane Alencar, alerta que a maioria dos incêndios é provocada por ação humana, agravada pelo aquecimento global que torna a vegetação mais seca. O estado do Pará foi o mais atingido, com 7,3 milhões de hectares devastados.
Com a COP30 à porta, o Brasil enfrenta um grande desafio em mostrar progresso na luta contra a desflorestação e as alterações climáticas. Apesar de uma redução de 30% na desflorestação em agosto, os incêndios de setembro revelam que o país ainda não está preparado para lidar com a crise ambiental. A situação exige uma resposta urgente, destacando a necessidade de políticas efetivas para proteger as florestas e combater a ação humana que intensifica os incêndios.