O Panamá expressou preocupação em uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, António Guterres, em resposta às declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o Canal do Panamá. Na missiva, o Panamá lembrou que a Carta das Nações Unidas proíbe ameaças à integridade territorial de seus membros. Trump alegou que o canal, inaugurado em 1914 e transferido ao Panamá em 1999, é controlado pela China e prometeu recuperar o controle. O presidente panamense, José Raul Mulino, rejeitou essas afirmações como falsas.
Mulino defendeu a soberania do Panamá sobre o canal e afirmou que os EUA não podem ignorar o direito internacional. Ele reforçou a importância da neutralidade do canal, destacando que os Estados Unidos não têm base para suas alegações. A declaração da porta-voz chinesa reafirmou que a China não interfere nas operações do canal e respeita a soberania panamenha, que não deve ser objeto de controlo por potências estrangeiras.