Na terceira sessão do julgamento da Operação Babel, o Ministério Público apresentou uma escuta telefónica entre Paulo Malafaia e Francisco Pessegueiro, que envolvia alegações de viciação de processos de licenciamento urbanístico em Vila Nova da Gaia. Malafaia descreveu como Patrocínio Azevedo, ex-vice da Câmara, lhe deu ‘cobertura’ em projetos, incluindo a contratação do arquiteto Souto Moura para um projeto que custou cerca de 900 mil euros.
O caso levanta questões sérias sobre a ética na política local e a influência que empresários podem ter sobre decisões administrativas. A defesa de Patrocínio Azevedo, que nega as acusações, terá de ser robusta para se contrapor às evidências apresentadas pelo MP.