Carlos Cortes, na Comissão de Saúde, revelou que a mortalidade infantil em Portugal está em 2,5 por mil nascimentos, abaixo da média europeia. No entanto, o deputado Rui Cristina alertou para um aumento de mortes de bebés em 2024, com uma preocupação particular pela região de Lisboa e Vale do Tejo, onde os óbitos quase duplicaram. O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, destacou a situação crítica na península de Setúbal, onde a taxa é de 3,7 por mil, e pediu atenção do Ministério da Saúde.
Cortes enfatizou a importância de analisar cada caso de mortalidade infantil, considerando que essas mortes refletem a qualidade dos cuidados prestados. Ele defendeu a criação de uma comissão de peritos para monitorar a situação, apesar de reconhecer que, até 2023, os indicadores eram positivos. A especialista Almerinda Pereira também expressou preocupação, sublinhando a necessidade de melhorar a saúde pública para impactar positivamente na mortalidade infantil.