Carlos Cortes alerta para a falta de médicos no SNS

Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos, abordou a mortalidade fetal e infantil na Comissão de Saúde, destacando a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Cortes expressou preocupação pela ausência de um plano eficaz para atrair profissionais, referindo que, apesar de haver mais médicos, a exigência da medicina atual requer mais recursos humanos.

José Furtado, presidente do Colégio de Ginecologia Obstetrícia, corroborou a necessidade de melhorar o acesso ao SNS, mencionando que a escassez de médicos e a falta de organização são os principais entraves. Furtado criticou os encerramentos de serviços e assinalou que muitos doentes recorrem indevidamente aos hospitais, sobrecarregando os profissionais.

Furtado também destacou que a migração de profissionais do SNS para hospitais privados se deve à melhor organização e condições de trabalho. Ele defendeu uma abordagem colaborativa entre o SNS e o setor privado, enfatizando a necessidade de criar condições atrativas para reter médicos no SNS, garantindo assim um acesso mais eficiente aos cuidados de saúde.

É crucial que o governo e as instituições de saúde trabalhem em conjunto para resolver a crise de recursos humanos no SNS. O aumento salarial e a melhoria na organização dos serviços são passos fundamentais para garantir que os cidadãos tenham acesso a cuidados de saúde adequados e de qualidade.