O Tribunal Internacional concluiu que o processo eleitoral na Nicarágua careceu de integridade, o que beneficiou a reeleição do Presidente Daniel Ortega. Nancy Hernández, presidente do organismo, salientou que tanto o Supremo Tribunal de Justiça como o Conselho Supremo Eleitoral foram parciais, não assegurando um recurso judicial eficaz para contestar as irregularidades. A decisão responsabiliza o Estado nicaraguense pela violação dos direitos políticos e garantias judiciais de Fabio Gadea Mantilla, candidato presidencial em 2011.
A condenação evidencia a necessidade de reformas profundas no sistema eleitoral nicaraguense para garantir a transparência e justiça nas eleições futuras.