A recente reforma na Nicarágua estende o mandato presidencial de cinco para seis anos, adiando as eleições de 2026 para 2027. O novo texto autoriza o presidente Daniel Ortega a assumir mais poderes, tornando-se coordenador máximo dos poderes legislativo e judicial. Além disso, a reforma retira a nacionalidade a pessoas consideradas ‘traidores da pátria’. Ortega e sua esposa, Rosario Murillo, são agora oficialmente copresidentes.
A reforma gera preocupações sobre a deterioração das liberdades civis. O Gabinete Regional da ONU expressou receios sobre o aumento da repressão e a diminuição do pluralismo político no país, enquanto críticos afirmam que estas mudanças consolidam o poder absoluto de Ortega e Murillo.