No tribunal de Vila Nova de Gaia, o advogado João Pedro Lopes defendeu a inocência de Patrocínio Azevedo, afirmando que este não recebeu vantagens económicas. Na sétima audiência da Operação Babel, Lopes explicou que as transferências de dinheiro nas mensagens trocadas com Paulo Malafaia eram para ele, e não para Azevedo. A operação investiga alegações de corrupção e tráfico de influências envolvendo 16 arguidos, incluindo Azevedo e empresários do setor imobiliário.
Lopes destacou que Azevedo nunca foi beneficiado e que os 25 mil euros recebidos por serviços prestados não foram destinados a subornos, embora tenham sido recebidos de forma informal. A defesa espera que a verdade prevaleça e que não haja dúvidas sobre a inocência do engenheiro.