No dia 25 de dezembro, um avião que ligava Baku a Grozny despenhou-se no mar Cáspio, perto de Aktau, no Cazaquistão, resultando na morte de 38 das 67 pessoas a bordo. O presidente azeri, Ilham Aliev, acusou a Rússia de ter abatido a aeronave por engano, exigindo que Moscovo reconhecesse os fatos. O relatório preliminar do Cazaquistão não esclarece a causa do acidente, mas indica danos significativos na fuselagem e motor do avião, supostamente provocados por ‘objetos externos’.
A falta de clareza sobre o acidente levanta preocupações sobre a transparência das investigações e o papel da Rússia, cuja defesa antiaérea foi implicada. A história do voo MH17 ainda pesa sobre a percepção pública e especialistas sugerem que o incidente pode ter semelhanças. A pressão sobre Moscovo para assumir a responsabilidade é crescente, mas as desculpas vagas de Putin não satisfazem as exigências de clareza e justiça.