Luís Miguel Gouveia, administrador do Hospital Doutor Fernando Fonseca, confirmou esta manhã que se mantém no cargo após reunião com a ministra da Saúde. O encontro, solicitado para discutir questões relacionadas com a cirurgia geral, foi considerado proveitoso por Gouveia, que reconheceu as limitações do hospital em termos de capacidade para atender a população. A situação é crítica, especialmente durante picos de afluência.
Entretanto, médicos internos expressaram preocupação com o funcionamento do serviço de cirurgia geral, alertando para um ‘clima de insegurança profissional’. Numa carta enviada à ministra da Saúde, os internos destacaram que recente demissão de cirurgiões e a situação do serviço têm afetado negativamente a sua formação médica.
Os nove internos mostraram-se alarmados com os problemas que enfrentam e relataram que a instabilidade no hospital impactou a qualidade do atendimento e a segurança no trabalho. A carta foi endereçada também ao bastonário da Ordem dos Médicos e outras entidades, enfatizando a urgência de soluções para a crise no hospital.
É fundamental que as autoridades de saúde avaliem com seriedade as preocupações dos profissionais e implementem medidas eficazes para garantir um ambiente de trabalho seguro e a qualidade do atendimento aos pacientes.