Advogado defende inocência de ex-autarca em tribunal de Gaia

No tribunal de Vila Nova de Gaia, o advogado João Pedro Lopes pediu desculpa ao engenheiro Patrocínio Azevedo, afirmando que este não recebeu qualquer quantia de dinheiro por sua interposta pessoa. Lopes lamentou a prisão preventiva do ex-autarca desde maio de 2023, que considera um ‘equívoco’. Durante o julgamento da Operação Babel, Lopes admitiu ter exagerado ao dizer que poderia facilitar contactos com Azevedo, mas revelou que frequentemente não conseguia comunicar com ele.

Lopes também esclareceu que recebeu 50 mil euros de empresários, não 100 mil como a acusação sugere. O advogado enfatizou que o dinheiro era para si e não havia qualquer pacto corruptivo com Azevedo, refutando as alegações do Ministério Público. A Operação Babel envolve 16 arguidos e investiga crimes de corrupção e tráfico de influências relacionados com licenciamento urbanístico.