SPP mantém contrato com Gazprom apesar de tensões políticas

A SPP, empresa de gás eslovaca, reafirma a intenção de honrar o contrato com a Gazprom que termina em 2034, apesar das preocupações políticas. Vojtech Ferencz, responsável pela SPP, afirmou que a guerra acabará um dia e que a rota russa é mais económica do que outras opções. A empresa procura alternativas, mas garante o abastecimento para os próximos anos.

A Ucrânia suspendeu o transporte de gás russo desde 1 de janeiro, encerrando um contrato que era lucrativo para ambos os países. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, justificou a decisão, afirmando que não pode permitir que a Rússia continue a lucrar em meio a uma guerra.

Por outro lado, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, critícou Zelensky, acusando-o de prejudicar a economia europeia, uma vez que o trânsito de gás gerava milhões de euros para a Eslováquia. A situação levanta preocupações sobre o impacto econômico das decisões políticas na região.

A postura da SPP evidencia a complexidade das relações energéticas na Europa, onde interesses económicos e questões políticas frequentemente colidem. A dependência do gás russo é um dilema para muitos países, que precisam equilibrar a segurança energética e a pressão internacional sobre a Rússia.