O Presidente do Panamá, José Raul Mulino, anunciou que o país não renovará a sua participação na Iniciativa Faixa e Rota da China, com aviso prévio de 90 dias à Embaixada em Pequim. Esta decisão surge em meio a preocupações dos EUA sobre a influência chinesa no Canal do Panamá, um ponto estratégico para o comércio entre a Ásia e as Américas. A presença de empresas chinesas na região também levanta questões sobre possíveis usos militares.
A saída do Panamá do projeto chinês pode ser vista como uma resposta à crescente influência da China na América Latina. No entanto, as consequências desta decisão ainda são incertas, especialmente considerando o papel fundamental dos Estados Unidos na região. A dinâmica entre os dois gigantes económicos poderá moldar o futuro do comércio e da política na área.