O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Badr Abdelaty, contactou vários homólogos árabes para discutir a situação palestiniana. As conversas abordaram a rejeição a qualquer medida que vise deslocar o povo palestiniano, especialmente após as propostas de Donald Trump. O comunicado da diplomacia egípcia enfatizou que tais ações violam o direito internacional e ameaçam a estabilidade regional.
Abdelaty destacou a necessidade de uma solução política justa, defendendo a criação de um Estado palestiniano independente com Jerusalém Oriental como capital. O Egito também reafirmou o seu papel na mediação do cessar-fogo em Gaza, que inclui a entrada de ajuda humanitária e a libertação de reféns.
Recentemente, o Egito e a Jordânia, entre outros, condenaram as propostas de Trump, que prometeu um futuro melhor para os palestinianos. A guerra em Gaza, que começou com um ataque do Hamas a Israel, resultou em milhares de mortes, exacerbando ainda mais a crise humanitária na região.
A posição árabe unificada sobre a questão palestiniana é crucial num momento de grande tensão. É fundamental que as vozes da diplomacia prevaleçam e que se busque uma solução que respeite os direitos dos palestinianos, evitando propostas que apenas aprofundem a crise. O papel mediador do Egito é vital para o estabelecimento de um diálogo que leve à paz duradoura.