O movimento Vida Justa criticou a Câmara Municipal de Almada pelo despejo de moradores na Costa da Caparica, sem garantir alternativas habitacionais dignas. A autarquia iniciou a limpeza de terrenos para demolição de construções precárias, mas algumas famílias ainda permanecem no local, não cumprindo os critérios de realojamento. A câmara assegura que foram feitas avaliações e atendimentos aos agregados, mas o movimento defende que o realojamento não deve levar ao desalojamento de outros.
Vida Justa argumenta que os despejos não podem ser justificados por programas de realojamento incompletos. O movimento apela por soluções inclusivas face à crise de habitação e critica as autarquias que não respeitam a lei, sugerindo que estas devem pressionar o Estado por melhores alternativas.