Basem Naim, membro do gabinete político do Hamas, denunciou as sanções promovidas pelos Estados Unidos ao Tribunal Penal Internacional (TPI), considerando-as uma ‘lei da selva’ que protege criminosos de guerra, como o Primeiro-Ministro israelita, Netanyahu. Naim apelou aos signatários do Estatuto de Roma para garantir a proteção do direito internacional e a estabilidade global.
A ordem executiva assinada por Donald Trump impõe restrições financeiras e limitações de vistos a funcionários do TPI que investigam cidadãos americanos e seus aliados. Essas sanções também se estendem aos familiares diretos dos envolvidos.
O TPI, com sede em Haia, é responsável por julgar crimes graves, como genocídio e crimes contra a humanidade. Contudo, países como os EUA, China, Rússia e Israel não reconhecem a sua jurisdição, o que levanta questões sobre a eficácia do tribunal em garantir justiça internacional.
As sanções dos EUA ao TPI geram um debate intenso sobre a proteção do direito internacional, especialmente em relação a crimes de guerra. A crítica do Hamas reflete a preocupação com a impunidade de líderes que devem ser responsabilizados.