Bassem Naïm, porta-voz do Hamas, criticou Israel por não cumprir a primeira fase do acordo de cessar-fogo, que começou a 19 de janeiro e tem a duração de seis semanas. Esta situação, segundo Naïm, pode pôr em risco o acordo. As negociações para a segunda fase, que prevê a libertação de todos os reféns, ainda não avançaram. O Hamas também denunciou o que considera um ‘assassinato a conta-gotas’ dos prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas, após a hospitalização de vários deles.
Naïm instou os países árabes a não normalizarem relações com Israel, especialmente após as declarações do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre um possível acordo com a Arábia Saudita. Riyad reafirmou sua posição, dizendo que não haverá normalização sem um Estado palestiniano, interrompendo as negociações iniciadas em 2020 após o início da guerra em Gaza.