A Autoridade da Concorrência (AdC) reafirma a sua posição após a decisão da Relação de Lisboa sobre a prescrição do caso que envolve 11 bancos. A AdC garante que continuará a explorar todas as opções para que esta questão seja reavaliada, sublinhando que a decisão não diminui a validade das coimas aplicadas. Em setembro de 2022, o Tribunal da Concorrência confirmou multas totalizando 225 milhões de euros, devido a conluio entre os bancos entre 2002 e 2013.
A situação revela um conflito entre a necessidade de justiça e a interpretação legal em torno da prescrição. Apesar das contestações dos bancos, a AdC e o Ministério Público defendem a seriedade das infrações cometidas, destacando a importância de manter a concorrência justa no setor financeiro.