Miguel Arruda, deputado não inscrito, reagiu às acusações de ter feito a saudação nazi no Parlamento, afirmando que foi ‘apanhado de surpresa’ e criticando o partido Livre por procurar notoriedade. Rui Tavares, do Livre, acusou Arruda de ter feito o gesto de forma consciente ao sinalizar o seu voto, o que Arruda negou, alegando que apenas tentava chamar a atenção para o seu sentido de voto. Ele também se desvinculou do Chega após ser acusado de furto qualificado no aeroporto de Lisboa.
José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República, comentou que os deputados não foram eleitos para serem polícias uns dos outros, defendendo que Arruda já esclareceu suas intenções. A situação levanta questões sobre a gravidade de gestos simbólicos na política e a responsabilidade dos deputados na preservação dos valores democráticos.