O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho foi ouvido novamente como testemunha no julgamento do caso BES/GES. À saída do tribunal, Coelho afirmou que agiu em defesa do interesse nacional e não se considera responsável pela situação do Banco Espírito Santo. Ele aguarda o desfecho do julgamento para que as responsabilidades sejam apuradas. O processo, que envolve 18 arguidos, incluindo o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, investiga crimes que terão causado prejuízos de 11,8 mil milhões de euros.
A defesa de Ricardo Salgado criticou a impossibilidade de diálogo com o cliente devido à sua condição de saúde, o que consideram uma violação das garantias de defesa. Salgado enfrenta várias acusações, incluindo corrupção e burla qualificada.