A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, composta por 104 membros, uniu-se a várias organizações para monitorizar as eleições de 09 de fevereiro no Kosovo. O Partido do Movimento de Autodeterminação, liderado pelo primeiro-ministro Albin Curti, venceu, mas não conseguiu a maioria no parlamento, obrigando-o a procurar um parceiro para formar governo.
Os observadores da UE elogiaram a paz e a competitividade das eleições, apesar da retórica acesa, refletindo divisões políticas profundas. Este foi um momento histórico, pois foi a primeira vez que o parlamento completou um mandato de quatro anos desde a independência em 2008.
As eleições são cruciais para o futuro do Kosovo, especialmente em relação às estagnadas conversações com a Sérvia, que não reconhece a independência do país. O resultado das eleições pode influenciar o financiamento externo, vital para um dos países mais pobres da Europa.
O processo eleitoral no Kosovo mostra um avanço significativo na consolidação democrática, mas a necessidade de um governo estável é premente para enfrentar os desafios políticos e económicos.