Durante uma audição na Comissão de Trabalho, Nuno Marques, ex-coordenador do Plano de Recuperação e Resiliência, destacou que várias medidas, como o apoio domiciliário de nova geração e programas de saúde oral, ainda não foram implementadas. Ele sublinhou a necessidade de uma plataforma digital para rastreios, que não avançou devido à extinção de um centro de formação. As dificuldades de acesso à saúde em regiões do interior também foram abordadas, com a experiência de transporte flexível no Baixo Alentejo a estar parada.
Marques expressou preocupação com o retrocesso no apoio aos cuidadores informais e a falta de resposta do governo. Ele pediu aos deputados que valorizem o trabalho dos municípios e desejou sucesso ao novo coordenador, António Maia Gonçalves, que assume funções sem uma equipa no terreno. A situação revela a urgência em garantir melhor suporte aos cidadãos mais vulneráveis.