Um estudo da Universidade Metropolitana de Osaka, publicado na revista Scientific Reports, investiga como o mosquito antártico (Belgica antarctica) sobrevive ao inverno. A pesquisa destaca duas estratégias: quiescência, que é uma forma de dormência temporária, e diapausa obrigatória, uma dormência induzida que ocorre em estágios específicos do seu ciclo de vida. As larvas do mosquito utilizam estas táticas durante os seus dois anos de vida, permitindo a sobrevivência em condições adversas.
Estas descobertas sobre o mosquito antártico revelam não só a resiliência de espécies em ambientes extremos, mas também abrem portas para a investigação de adaptação em outros insetos que habitam locais hostis. Compreender estes mecanismos é crucial para entender a biodiversidade e a preservação de espécies em climas severos.