O Presidente da República vetou a desagregação de 135 uniões de freguesias, surpreendendo autarcas e populações que apoiavam a medida. Marcelo Rebelo de Sousa levantou questões sobre a viabilidade da nova estrutura para as eleições autárquicas, marcadas para setembro ou outubro deste ano. A decisão gerou descontentamento, especialmente em Paços de Ferreira, onde a população sente que a identidade local foi perdida com a agregação de freguesias em 2013.
Para a secretária da Junta de Freguesia de Paços de Ferreira, o veto é incompreensível, dado o trabalho realizado para a aprovação da desagregação. Ela acredita que o parlamento pode reverter a decisão presidencial e que a vontade da população deve prevalecer. O distanciamento entre as autoridades e os cidadãos é uma preocupação crescente.