Durante uma visita a Almada, Pedro Nuno Santos, líder do PS, foi questionado sobre a moção de censura anunciada pelo Chega, que exige explicações sobre a empresa imobiliária da família do primeiro-ministro Luís Montenegro. Santos defendeu que é essencial que Montenegro preste esclarecimentos, uma vez que a falta de respostas gera críticas e suspeitas. “Um primeiro-ministro deve dar explicações quando há dúvidas”, afirmou. Santos também criticou Montenegro por não ter respondido a jornalistas desde janeiro, considerando essa atitude inaceitável em política.
Santos reiterou que não irá participar no debate sobre a moção de censura do Chega, que considera uma tentativa de desviar a atenção dos problemas internos do partido. Para o líder do PS, é fundamental que as questões levantadas sejam esclarecidas, reforçando a importância da transparência na política. A ausência de respostas do primeiro-ministro sobre a sua remodelação governamental também foi alvo de crítica, com Santos a afirmar que é normal que um líder explique as suas decisões.