O RISCO, parte do Instituto Nacional de Artes do Circo em Vila Nova de Famalicão, detém cerca de 500 documentos históricos sobre o circo em Portugal. Rui Leitão, coordenador científico, alerta para a urgência na preservação deste património, que inclui figurinos, fotografias e partituras. As 22 famílias de circo em atividade no país têm acervos valiosos, mas sem proteção adequada, correm o risco de se perderem.
Leitão defende que é urgente um trabalho conjunto entre o Ministério da Cultura e os municípios para salvaguardar a história do circo. A falta de condições de conservação preocupa tanto os herdeiros como o INAC, pois muitos objetos estão a deteriorar-se. O investigador pediu uma audiência à ministra da Cultura, mas não obteve resposta, o que agrava a situação.