Agnès Callamard, secretária-geral da Amnistia Internacional, sublinha que o terceiro aniversário da invasão russa recorda o sofrimento do povo ucraniano. Callamard pede que qualquer negociação futura priorize a justiça para as vítimas e responsabilize os autores de crimes de guerra. A organização documentou violações generalizadas de direitos humanos na Ucrânia e alerta que um acordo de paz apressado pode garantir a impunidade dos perpetradores.
A situação na Ucrânia exige um compromisso real das potências internacionais, assegurando que a paz não venha à custa da justiça. A Amnistia Internacional defende que a reparação das vítimas deve ser uma prioridade, e que medidas concretas contra as violações em curso são essenciais para evitar um sofrimento prolongado.