Hoje, em Bruxelas, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se para debater, entre outros assuntos, a situação na Ucrânia. Paulo Rangel destacou a importância da UE no processo de paz, enfatizando que as garantias de segurança dos países europeus e o apoio financeiro para a reconstrução da Ucrânia são essenciais. Sem a envolvê-la, o progresso não é viável.
A reunião ocorre três anos após a invasão russa, que resultou na ocupação de partes do Donetsk e Lugansk, além da Crimeia. Os ministros também irão discutir as negociações preliminares entre os EUA e a Rússia, que não incluíram a Ucrânia nem a UE, o que gerou críticas por parte dos países europeus.
As tensões aumentaram após declarações da administração Trump, que questionou o apoio da UE à Ucrânia e criticou o presidente Volodymyr Zelensky. Esta reunião é uma oportunidade para reforçar a posição europeia e a necessidade de um consenso na abordagem ao conflito.
A participação da UE nos esforços de paz é vital, não só pela sua proximidade geográfica, mas também pela interdependência política e económica com a Ucrânia. Ignorar o bloco comunitário nas negociações pode comprometer a estabilidade na região e a segurança da Europa.