Um relatório da ONG britânica revela que marinheiros norte-coreanos em navios chineses podem passar até 10 anos sem sair do barco, sofrendo abusos físicos e verbais. O trabalho forçado é comum, com o país a reter até 90% dos salários dos seus cidadãos que trabalham no estrangeiro. Apesar de uma resolução da ONU em 2017 exigir a expulsão desses trabalhadores, a China e a Rússia continuam a permitir a sua presença.
A ONG alerta que os produtos provenientes deste trabalho forçado alimentam mercados globais, incluindo na Europa e na Ásia. A responsabilidade não recai apenas sobre os países que exploram estes trabalhadores, mas também sobre os governos que permitem que os frutos da escravatura moderna cheguem aos seus consumidores.