Um relatório da Viginium, agência francesa, expõe as táticas de desinformação utilizadas pela Rússia para justificar a invasão da Ucrânia e minar o apoio ocidental. A pesquisa, divulgada no terceiro aniversário da invasão, destaca o aumento das atividades russas, que incluem a criação de sites falsos imitando meios de comunicação respeitáveis.
Entre os métodos identificados, está o RRN, que utiliza uma vasta rede de páginas eletrónicas para espalhar notícias falsas. Outro método alarmante é o Matriochka, que visa desacreditar jornalistas e verificadores de factos, utilizando redes sociais para promover conteúdos enganosos.
Apesar da adaptação das táticas de desinformação, a Viginium acredita que o impacto tem sido limitado, devido a erros e conteúdo de baixa qualidade. A agência também observou que a Rússia está a expandir suas operações para África, onde tenta desestabilizar regimes aliados às potências ocidentais.
A persistência das campanhas de desinformação russa revela um desafio contínuo para a Europa. A necessidade de reforçar a proteção contra estas táticas é evidente, especialmente à medida que a Rússia diversifica suas abordagens. A vigilância e a resposta rápida da União Europeia são cruciais para mitigar esses efeitos nefastos.