Uma investigação sobre o cancro da mama em 185 países indica que uma em cada 20 mulheres será diagnosticada com a doença e uma em cada 70 morrerá. Em 2022, foram registados 2,3 milhões de novos casos e 670 mil mortes. Apenas sete países estão a cumprir a meta da Iniciativa Global contra o Cancro da Mama, que é a redução de 2,5% ao ano nas taxas de mortalidade. Se as tendências atuais se mantiverem, até 2050, espera-se um aumento significativo nos novos casos e mortes, especialmente em países com baixo IDH.
Os dados sublinham a necessidade urgente de ações em países com menor desenvolvimento, onde o acesso a diagnósticos e tratamentos é limitado. Em contraste, países com sistemas de saúde robustos apresentam melhores prognósticos e altas taxas de sobrevivência. Em Portugal, o rastreio do cancro da mama está bem implementado, com uma cobertura de 100%, mas a taxa de adesão ao rastreio ainda é baixa, o que indica espaço para melhorias.