Em declarações à imprensa, Paulo Raimundo, do PCP, destacou a controvérsia em torno da lei dos solos, afirmando que os interesses envolvidos são significativos. Ele acusou o primeiro-ministro e outros partidos de serem responsáveis pela polémica e defendeu que devem prestar contas ao país. O líder do Chega, André Ventura, sugeriu uma comissão de inquérito sobre a empresa do primeiro-ministro, mas Raimundo considera essa uma tática para desviar atenções dos problemas do Chega.
Raimundo enfatizou que a verdadeira questão está na alteração da lei dos solos, que favorece especulação imobiliária. Ele criticou a falta de transparência e os potenciais conflitos de interesse relacionados com esta legislação. Apesar da moção de censura do Chega ter sido rejeitada, a polémica continua a gerar discussões sobre a integridade política dos envolvidos.