A província de Cabo Delgado, em Moçambique, continua a ser alvo de ataques esporádicos, conforme afirmou o porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa. Ele destacou que as Forças de Defesa e Segurança estão a trabalhar para conter a situação, apesar da divisão dos grupos armados que tentam aterrorizar as populações. Desde 2017, a região tem sido marcada por uma rebelião armada ligada ao Estado Islâmico.
Recentemente, no distrito de Quissanga, houve movimentações suspeitas que quase interromperam a assistência às comunidades locais. Impissa explicou que a logística de apoio foi temporariamente desviada para evitar que recursos caíssem nas mãos dos terroristas.
Na sexta-feira, um grupo de supostos terroristas assaltou a aldeia de Mandela, no distrito de Muidumbe, levando alimentos de casas desabitadas. O saque foi detectado por paramilitares que patrulham a área. O último grande ataque ocorreu em maio, em Macomia, resultando em mortes e intensos combates com as forças de segurança e militares ruandeses.
A situação em Cabo Delgado continua crítica, exigindo uma resposta firme e coordenada das autoridades para garantir a segurança da população. A colaboração entre as Forças de Defesa e Segurança e as comunidades locais é essencial para enfrentar esta ameaça persistente e restaurar a paz na região.