Uma ONG moçambicana revelou que 135 pessoas morreram em Maputo e outras 87 em Nampula, contabilizando um total de 320 mortes em contextos pós-eleitorais. Desde janeiro, foram registados 3.500 feridos e 259 detenções, num cenário de agitação social crescente. O Governo confirmou 80 mortes e a destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades de saúde durante os protestos que rejeitam os resultados eleitorais de outubro, onde Daniel Chapo foi declarado vencedor.
Os protestos, embora em menor escala, refletem uma insatisfação generalizada com os resultados eleitorais e o aumento do custo de vida. A resposta do Governo, focada na repressão das manifestações, levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e os direitos civis em Moçambique. É essencial que o diálogo e a mediação sejam priorizados para evitar mais violência e garantir a paz social.